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sábado, 20 de abril de 2024

Arrumando pra festinha


 

sábado, 9 de março de 2024

Pelo caminho da serpente, ele foi...






 

domingo, 19 de agosto de 2012

Problemas da criação #20


 O fim

 Por Rogério DeSouza 


 Não! Não! O “Problemas da criação” não vai acabar! Esse título se refere a uma das partes derradeiras de uma história, o fim. Em parte disso se deve após ver o final de Batman – O cavaleiro das trevas ressurge que conclui a trilogia criada pelo diretor Christopher Nolan que iniciou com os ótimos Batman Begins e depois Cavaleiro das trevas.
 
 É interessante sentir o ar de despedida dessa série de filmes, embora sempre haja novas versões de Batman no cinema, é a saida do diretor e de todo o elenco desta franquia. O olhar de Batman próximo ao final do filme nos reflete isso, um adeus. Saindo um pouco de Batman, coincidência ou não, conclui a leitura de um mangá que estava lendo há algum tempo por sugestão de amigos, chamado “Change 1 2 3”, a trama era de ação, humor e (para minha surpresa) erotismo escrita por Iku Sakaguchi e bem desenhada por Shiuri Iwasawa que contava a história de uma colegial que em segredo tinha três personalidades guerreiras distintas, desencadeadas por rígidos treinamentos feitos pelos seus três pais adotivos mestres em artes marciais após a traumática morte de sua mãe. Depois de uma boa leitura dos primeiros capítulos, me vi em sintonia com a trama e seus personagens como outro protagonista da historia que é um fã de Kamen Rider (herói muito popular no Japão cuja algumas séries já passaram aqui no Brasil) que descobre o segredo da garota e seguindo os princípios de seu herói resolve ajudá-la a lidar com suas personalidades que começam a gostar do rapaz. A trama em si tem momentos divertidos, muita pancadaria e... Bem! Calcinhas e partes da anatomia superior das mulheres a amostra, afinal (sou um sem vergonha) trata-se de um quadrinho japonês adulto masculino.

 

 Mas tirando isso me envolvi a tal ponto na trama e na história de seus personagens que ao ler o final admito que me caiu um “cisco no olho”, não só pelo sacrifício que foi feito por alguns personagens, bem ao estilo “Inception” que é outro filme de Christopher Nolan, vejam só vocês... Como saber que seria tipo a última vez que veria aqueles personagens daquela forma. Isto também me remeteu ao final de Toy Story 3, quando Andy já crescido dá os seus brinquedos para outra criança ou quando Frodo entra na barca se despedindo de todos seus amigos em “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” e choca ver até o DeLorean ser destruído ao final do terceiro filme de “De volta para o futuro” como um amigo que se vai. Chegando até o final de Preacher, quadrinho que também acompanhava que finalmente saiu aqui no Brasil com um preço salgado.
 

















 Assim fica a lembrança do Batman do Nolan que se despede de nós com um leve sorriso e um sacrifício simbólico em plena luz do dia. Quando você chega à conclusão definitiva de uma história é como dizer um obrigado para o seu público. No teatro é assim, ao fechar as cortinas, o elenco se curva em agradecimento a todos aqueles que acompanharam o espetáculo do inicio ao fim.
     Na conclusão de sua história, emende todas as pontas soltas se possível. Digo isso, que você um dia pode querer fazer alguma coisa, como uma continuação dentro desse universo com outros personagens ou “spin off” como é chamado ou uma história anterior como é mais freqüente hoje em dia, é o que chamam de “prequel” (prequela). Se sua intenção é a não dar continuidade de sua obra, advirto sobre finais muito abertos que são fios condutores para um público mais especulativo que querem as coisas mais bem explicadas ou que ainda querem vivenciar ainda mais dentro deste universo. Muitos autores nunca planejam o final com antecedência deixando a história fluir por si só, no meu caso na maioria das vezes eu planejo o inicio, meio e o fim. Claro, posso alterá-lo se assim for necessário e ainda criando mais de um final o que seria interessante para usar um “final alternativo”.
      Em minha opinião, ter o começo, meio e fim planejados é o método mais seguro para construir uma história. Tenha cuidado com a incoerência, quem viu a série “Lost” sabe muito bem disso. O final tem que ser épico ou intimista, se você não sabe usar clichês evite-os, principalmente os tipos “novela” (casamento, igreja, bebês nascendo.). Tenha cuidado com o monstro da expectativa, muitos finais perdem sua força por isso. Reviravoltas podem ajudar bastante, mas não deixe isso jogado na trama, procure desenvolver e esconder a tal forma que o leitor/espectador se dê conta depois. Também use um “extra” ou epilogo que é praticamente um “bis” para o público ou um apêndice que explica o destino final dos personagens. Atualmente a única série que tenho idéias de conclusão é do meu fanfic Menores do Amanhã, mas vai demorar muito até chegar lá, ou não. Tenho um pensamento um tanto randômico com meus personagens e é difícil pensar numa história definitiva para eles no momento somente para histórias fechadas e não muito longas. A meu ver parte de se criar um fim para uma história longa é tocante, pois será a última vez que acompanharemos o dia a dia daqueles amigos e vamos deixá-los em paz e aproveitarem suas próprias vidas no limbo criativo.

 Pelo menos até o próximo “reboot”...


 

domingo, 22 de agosto de 2010

Debiloid's , o Evento!!!

Venho com grande prazer anunciar que esta a venda o fanzine Debiloid's, O Evento. Com histórias que falam dos eventos de anime/mangá e cultura pop em geral. Tudo na visão de Dédis e companhia, em situações em que muitos que frequentam estes encontros vão se identificar e para aqueles que nem conhecem isto, eis seu guia de sobrevivência.



Capa: colorida
Miolo: P&B ( e alguns tons de cinza bizarros!)
Impressão xerográfica
24 páginas
Valor: R$ 5,00
(infelizmente devido a uma mudança tecnica houve um consideravel aumento de valor.)

Contato:
debiloidszine@gmail.com


Previews

terça-feira, 8 de junho de 2010

Problemas da criação#10





ISTO É UMA MERDAAAAAA!!!
Por Rogério DeSouza

Sentiu o ódio no titulo, não é?


Bom, começo declarando que tenho um gosto musical muito eclético. Muito, mesmo. Gosto desde Roxette até Radiohead, de Oasis até Blur, de Raul Seixas até Mamonas Assassinas e por ai vai...
Difícil definir meu gosto musical, pois me ligo mais na música em si do que o músico ou em outras palavras, se gostei da música, esta no meu playlist. Se uma banda ou músico tem bastante musicas que eu ache bacanas compro seu CD ou baixo suas musicas.
É mais fácil saber o que não gosto: PAGODÃO, FUNKÃO, SERTANEJO e AXÉ. Mas não se preocupem, amigos que gostam dos gêneros, eu não os ODEIO.
Já vi pessoas se sentirem incomodadas por ouvirem esses tipos de musica em um ambiente (que nem sempre o volume está tão elevado), sinceramente às vezes me pego nesta situação. Aos gêneros musicais que me referi, digo apenas que o “pagodão” citado é o pagode mais popular, os que mais aparecem na mídia, quanto ao funk, sou adepto do velho e bom James Brown e não esses de letra exageradamente obscena. O Sertanejo até respeito pela sua ligação com o pessoal do campo, mas não é um gênero que me cative muito, assim como Axé cuja sua função apenas se limita a fazer grupos de pessoas dançarem a exaustão, para mim não serve para se ouvir no mp3 por exemplo. Mas são gêneros muito, mas muito populares e alvo de muito, mas muito ódio.
O motivo esta num misto de sua qualidade não ser das melhores e uma galeria de admiradores muito grande. Muitas vezes esses fãs exaltam seu gosto musical ouvindo suas musicas em seus aparelhos de som em alto volume sem medir o gosto das pessoas a sua volta, como conseqüência a irritação se volta para o gênero musical, pois algo que poderia ser ignorado é imposto aos seus ouvidos sem a sua concessão. E como é popular, o gênero domina grande espaço da mídia, sobrando pouco espaço para outros.

Bem, esse texto surgiu, após reler “problemas da Criação 07” onde faço a seguinte pergunta ao leitor:
“Você odeia mais Naruto ou odeia os fãs de Naruto ou simplesmente odeia a popularidade em cima de Naruto?”.

Posso estar enganado, é claro, mas o fato de odiar um gênero cultural a ponto de perder a compostura origina da popularização exagerada do mesmo e não do gênero em si. A pessoa se sente ofendida pela maioria que impõe seu gosto sobre o dele, mas geralmente não é a intenção deles e sim do mercado.
Saindo um pouco da música, nos quadrinhos, os mangás têm muitos detratores. Isto devido às editoras tentarem adaptar os seus personagens não mangás ao gênero (banalizando-o), atraindo o mesmo público. Isto enfurece os fãs tradicionais que chamam o gênero de “modinha” fazendo pouco caso dos “otakus” (pessoas que gostam de mangas, animes e cultura japonesa em geral). Mangá, para quem não tem idéia, nada mais é do que os quadrinhos feitos no Japão que é bem diversificado em matéria de conteúdo, assim como sua arte característica e enquadramento dinâmico, muito diferente dos comics americanos por exemplo. O irônico é que os fãs de mangá pensam quase o mesmo dos fãs de outros gêneros.
Muitas vezes o ódio não é voltado a um gênero e sim a um personagem, história, banda, escritor, desenhista, etc...
Vejamos Harry Potter, um jovem mago vindo da literatura juvenil é muito odiado assim como é amado, o motivo de se voltarem contra o personagem além de sua popularização atrelada a uma qualidade mediana de suas histórias é pelo personagem ser considerado um suposto plágio de Tim Hunter da série Livros de Magia da Vertigo/DC comics, também é um jovem mago com as mesmas características físicas de Harry. Neil Gaiman escritor da série da Vertigo, não acredita que a criadora de Harry Potter (J. K. Rowling) tenha plagiado Tim Hunter, mas vai convencer os fãs de Livros de Magia...
Hoje o maior causador de ódio é Crepúsculo, sobre o romance entre uma garota e um vampiro, que brilha ao sol ao invés de virar cinzas. Essa visão diferenciada da escritora Stephenie Meyers sobre vampiros e lobisomens (além da sua escrita) vem causando ódio e escárnio entre os fãs do gênero.
A incompetência e deficiência do autor também chamam a atenção, pois como desenhistas do tipo Rob Liefield estão no mercado enquanto artistas mais competentes nunca conseguem uma chance digna? Por que diretor Uwe Boll consegue fazer adaptações cinematográficas ruins de Vídeo games por tantas vezes? Ai a indignação é justificada, mas apesar disso eles continuam...


Pior é quando um artista, outrora competente, criador de obras cai de nível. Como o caso de Frank Miller, Jeph Loeb, John Byrne, George Lucas, Michael Jackson (que voltou aos bons olhos do público após sua morte)... O público é implacável e de memória curta...

Outro capítulo curioso é o ódio a um determinado personagem, isto é, um ser fictício. Muitos deles são em parte erros de abordagem do autor que tem certo “carinho” por sua criação e o mantém. Outros, considerados ultrapassados e inúteis são mantidos por sua importância histórica.
Em minha opinião acho esta modalidade de “odiar personagens” um pouco tola, basta apenas mudar ou rever o conceito do mesmo, pois diferente de uma pessoa ou gênero, isto pode ser melhorado.

Cito aqui personagens como Robin, Jar Jar Binks, Aquaman, Anjo, Jimmy Olsen, Superman, etc...

Aos de gosto seletos...

Cada um tem seu gosto e como dizem: “Gosto não se discute”, mas outros rebatem dizendo que “Gosto não se discute... Se lamenta”. E é isso, afinal como as pessoas podem não possuir o meu bom gosto? São todos tão errados assim? Como podem ver aquele filme, escutar aquela música, ler aquela porcaria de livro? Por que existem poucos de nós?
O resultado é que o individuo se "isola" em seu mundo, com seu pessoal onde se sente bem, distante daqueles débeis conformistas modistas.
É notório para você que se sinta assim, possa estranhar, mas o oposto também sente o mesmo. Entenda que nem todas as pessoas têm as mesmas preocupações e dilemas que vocês... Veja o caso do comentarista e cineasta Arnaldo Jabor com relação ao elogiadíssimo filme Batman o cavalheiro das Trevas, o homem tem uma visão tão intelectualizada e engajada que faz pouco caso do que para muitos é uma obra cinematográfica de ação, ele estreitou sua visão no que ele conhecia e de como ele vê a vida, assim como Dioclécio Luz com relação com a Turma da Mônica.
Ambos não parecem entender que há certo relaxamento da realidade em que vivem, despreocupação da realidade dura, pois por que você acha que sua mãe vê novela? Você a acha tola por isso? Por que seu pai ouve Só pra contrariar após chegar ao trabalho? E sua irmãzinha guarda gravuras de Crepúsculo? E será que eles não podem se sentir o mesmo desprezo pelos seus gostos assim como você sente com os deles?


E você consumidor de coisas por demais populares...

Entendam que existem seguimentos culturais mais abrangentes aos quais podem parecer chatos ou coisa de maluco, mas tem tanta importância quanto as suas musicas e programas dominicais. Entenda por que aquele seu amigo não quer ir para aquele pancadão ou seu namorado detesta vampiros brilhantes. Não é necessário você se estender em textos longos como este para explicar sua preferência basta apenas dizer:

Gosto disso, porque para mim, é legal.

Não se sinta culpado por gostar de coisas de pouca expressão cultural ou ofendido por ser acusado disso, apenas não sufoque as pessoas com suas preferências e vice versa.


Aos artistas.
(a quem dedico totalmente este texto)

O artista tem que ter a noção que não agradará a maioria das pessoas, aceitar criticas construtivas e ouvir as destrutivas (com cautela, afinal ninguém tem sangue de barata!), tentar melhorar ou expor suas dificuldades, se abrir ao público, admitir erros e procurar não repeti-los (como sempre falo, aliás). Como disse em outra ocasião:

O público é frio e cruel, não esta nem ai para você, não vão te ajudar ou dar conselhos, apenas te aceitar ou te rejeitar. Eles não aceitam erros porque sofrem com eles.

Tente não seguir modas, mas trabalhe com elas, brinque. Se for inevitável crie coisas alternativas (afinal a existência da Turma da Mônica Jovem não extinguiu a turma tradicional).
Cuidado com a superexposição, embora isso possa colocar o nome de sua criação em evidencia pode cansar o público.



Como autor iniciante, procuro agradar quem eu puder, pois é praticamente impossível “agradar Gregos e Troianos” ou manter a qualidade de trabalho por muito tempo. Já digo desde agora que não sou do tipo que busca originalidade, nem procuro o sentido da vida, tenho ambições de viver da minha arte, apesar das dificuldades pessoais e financeiras. Vou procurar melhorar meu trabalho e não incomodar muito. Mas se eu errei, errei. Simples.

Todos nós queremos nosso espaço, uns querem iluminação outros querem apenas se divertir enquanto outros querem o meio termo.

Temos que conviver com isso.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

No evento (parte 2)





Nota para leigos
: Cosplay são pessoas que se fantasiam de personagens ficcionais( ex: Batman, Naruto, Chaves, etc..), frequentemente encotrados em eventos de Anime/Mangá e demais seguimentos da cultura pop.