Mostrando postagens com marcador quadrinhos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador quadrinhos. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Como é bom ser fanboy hoje em dia.


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Intriga infantil


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Problemas da criação #27


Como agradar?
Por Rogério DeSouza


Quando eu era criança, adorava seriados de heróis japoneses como Ultraman e Spectreman. Na época mal notava o zíper da fantasia daquele monstro ou os fios quase invisíveis que levavam aquelas naves de brinquedo. Coisas que agora noto principalmente em produções mais atuais cuja tecnologia de efeitos evoluiu bastante.
Durante nosso crescimento, desenvolvemos uma visão diferente das coisas ou em outras palavras um senso crítico. Coisas que Ultraman e Spectreman devem enfrentar hoje em dia e você criador também.
Com a proliferação da internet a coisa só se ampliou e todos se tornaram formadores de opinião em potencial e julgam tudo que assistem ou consomem.
Se as pessoas falam mal da qualidade do papel de uma revista impressa por uma grande editora, imagine por uma revista impressa na pequena gráfica perto da sua casa. É necessária uma compensação muito grande para ser aceito por tal público.

Afinal, tudo tem que ser perfeito, impecável?

No que noto ultimamente, se não for acabara sendo, pois o senso crítico das pessoas tem se elevado muito nos últimos anos, estamos ficando mais espertos analíticos e arrogantes.
A conseqüência é que temos que correr atrás, já que detectam falhas de quadrinhos e filmes de grandes nomes, vão detectar suas limitações artísticas feitas de forma independente.
Em minha opinião a posição do crítico é confortável, pois se vale de nossa sagrada liberdade de expressão. Tal liberdade leva algumas pessoas à serem grosseiras, o que pode parecer engraçado em alguns aspectos se for levado na esportiva, mas prejudicial em outro, fomentando o ódio inconsciente a determinada pessoa que apenas faz seu trabalho.
Havia um sujeito que criticava todo mundo de maneira ferrenha, ele tipo “descia a lenha” “sem papas na língua”, ofendia sem critérios e tinha até seguidores.
Eu perguntava a amigos o que esta pessoa gostava?
O que ele fazia de sua vida?

Existem esses tipos ainda, com maior ou menor intensidade, alguns nós gostamos e outros nem tanto.
Muitos os conhecem como trolls, termo tirado de um monstro mitológico e truculento ou haters palavra referente a ódio.
Uma parcela destes formadores de opinião nos fazem sentir mal por termos um gosto diferente do dele e até indiretamente somos acusados de fomentar a ignorância pelas nossas preferências e por nosso trabalho.

Afinal “o critico sempre tem bom gosto” e usa isso para julgar o trabalho alheio.

No entanto, você deve separar do bom crítico do mau crítico. Ou seja, aquele que salienta tanto os pontos negativos como os positivos que analisa com o intuito de guiar a pessoa e não apenas fazer pouco dela, achando que com isso a tornaria uma pessoa melhor. O mau crítico salienta apenas um lado da moeda mesmo dizendo algo de bom para disfarçar, tipo “Você é bonita, mas é uma mula”.
Por outro lado não podemos passar a mão na cabeça, quando a coisa está visivelmente errada. Então desconfie dos críticos bajuladores (geralmente sua mãe ou amigos) que dizem coisas do tipo “você é bonita e perfeita”. Isso prejudica em muito sua evolução artística.

Mas qual critica você deve ouvir?

Acho que educadores são aqueles que melhor se encaixam nesse quesito. Aqueles que dizem o que está errado dão sugestão e lhe mostram o caminho que deve ser seguido para melhorar, pessoas dizem coisas como “você é bonita, mas precisa estudar um pouco mais”.
Para lidar com o público com um senso critico bem apurado (ou do tamanho do Godzilla) você deve ter um pouco de humildade e reconhecer suas limitações. Nunca responda agressivamente quem é agressivo com você, sei que ninguém tem sangue de barata, portanto se não tiver nada melhor para dizer, o silêncio é a melhor resposta (isto também vale quando falam de coisas que você gosta). Outra boa resposta que você deve dar é no seu próprio trabalho, mostre que você sabe o que esta fazendo.
E não alimente os trolls.
Particularmente quando avalio um trabalho alheio vejo os dois lados da moeda, só que não me sinto muito confortável com isso exatamente por ser criador de histórias. Creio que já fiz algum comentário jocoso deixando escapar um pouco de arrogância de minha parte e sinto por isso.
Se não gosto muito de uma coisa nunca falo dela e se uma coisa que gosto tem alguma falha eu avalio e digo como eu faria. Não sou do tipo que diz que “isto é uma merda”. Por este motivo criei a coluna “Problemas da criação”.

Daí vem a questão do texto: Como agradar?

Eu digo que não há como agradar. Algumas pessoas podem até gostar de inicio, mas basta você mudar o seu estilo ou atitude que de repente boa parte delas deixa de gostar. É assim que funciona.
Então o jeito é baixar a cabeça e ir trabalhando e evoluindo os admiradores virão no meio de muitas opiniões e não se preocupe, são apenas isso, opiniões.



Eu ainda gosto de ver Ultraman e Spectreman, mesmo com suas limitações.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Eu no Argcast do Thor


Thor que é um herói legal porque tem um martelo está estreando hoje nos cinemas. E tal fato não esta livre de um podcast. Com participações de Daniel HDRVagner AbreuGuilherme Moe (Baile dos Enxutos), Sergio Coveiro (Marvel 616) e Marcos Dark (Âmago) e eu com minha viril voz.

Ouçam aí!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

No 3º Multiverso ComicCon




E ai, amigos?

Como no fim de semana passado estive na terceira edição do Multiverso ComicCon, vou fazer um breve relato do evento. Bem, eu vou tentar, pois esta ficando frequente trabalhar na preparação para expor meus trabalhos já citados aqui e pouco aproveitar o evento mais por causa do cansaço para acertar as coisas na última hora, mas cheguei a interagir com alguns convidados.

Reclamações á parte, o evento estava bacana, fiquei a maioria do tempo no stand da Dinamo studio mostrando meus últimos lançamentos que também estavam expostos na sala do Quadrante Sul, Agradecimento aos amigos Denilson Reis e Anderson Ferreira.

No segundo dia deu para sair mais de onde eu estava, mesmo assim, havia me esquecido a câmera, mas o meu amigo Gaúcho Negro conseguiu trazer para mim.

Bem, sem mais nada a dizer, aqui vão as fotos (gostaria de ter tirado mais...):

Mathias Streb, Daniel HDR, Gaúcho Negro e eu.








ArgCast ao vivo no evento!


Daniel, Mathias e eu, pra variar.


Arte de Mathias Streb

Arte de Daniel HDR

Daniel sacaneando Fábio Yabu... Eheheheh... Algures (MdM e Uarevaa) ao fundo.


Pedro leite, Fábio Moon, Gabriel Bá, Eduardo Damasceno e Delfin do Terra Zero no único painel que acompanhei sobre quadrinhos independentes.


Acompanhei de perto a concepção deste Superman feito pelo Mathias em pleno evento.


Eu e o gente finíssima Vitor Cafaggi (Punny Parker, Valente e o recém lançado Laços da Turma da Mônica ao qual fez em parceria com a irmã,).



Eduardo Spohr, escritor de "A Batalha do Apocalipse" (Que estou lendo agora, desculpe a demora...) e "Filhos do Éden", foi muito prestativo e camarada, assim como demais convidados o presenteei com materiais feitos por mim.



Agora alguns Cosplays!
Amiga Amanda Paiva e um Arqueiro Verde e filósofo...

É o Lobo! É o Lobo! É o Lobo!


Gaúcho Negro VS Lobo



 Fotos que roubei de um site que roubou de outro (depois me informem...)

Uma Liga da justiça com dois Batman é pra dar trabalho pros vilões...



Meu maior lamento foi não ter interagido com o Mestre Renato Canini o artista gaúcho homenageado que trabalhou com Zé Carioca nas públicações da editora Abril nos anos 70/80.



 Por fim o meu amigo Gaúcho Negro teve um encontro com um StormTrooper...


To meio atrasado no meu cronograma (eu tenho um?!), portanto farei posts seguidos sábado, domingo e segunda.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Debiloid's - Altas desventuras

   As pessoas estão bitoladas! A desigualdade social chegou a níveis alarmantes! O amor morreu diante da futilidade! A Terra sofre! Tudo esta errado!
  Se você ainda se pergunta o porquê o mundo não ter acabado em 2012 esta é a sua revista!


Esta edição contém histórias de cunho sério, denso e claro com algum humor negro... Ops! afro-descendente (vai que alguém se encomode com isso...).
Adquira já o seu! 

Capa: "colorida"




Miolo: P&B (e alguns tons de cinza bizarros!)

 
Impressão xerográfica




32 páginas




Valor: R$ 6,00

 




                                   
      Previews





quinta-feira, 13 de junho de 2013

Supergang Especial 01

Cidades pelo mundo desaparecem misteriosamente e a única pista das autoridades são estranhos discos prateados que ficam sobrevoando os locais onde outrora as cidades se encontravam, então sobra para os heróis Superforça, Volltron, Velozman e Garota Cósmica desvendarem o que esta acontecendo e quem esta por trás disso.
Supergang Especial 01 nos proporciona uma divertida aventura inédita dos heróis oriundos das páginas de Debiloid's em seu primeiro título solo!
Adquira já o seu!




Capa: colorida



     Miolo: P&B (e alguns tons de cinza bizarros!)



   Impressão xerográfica

                                                           
     32 páginas

     Valor: R$ 6,00

         Contato: debiloidszine@gmail.com


Preview













quarta-feira, 20 de março de 2013

No ArgCast sobre um "jênio" dos quadrinhos!


     Mais uma vez me atrevo a brandir a minha voz para falar do genial e genioso ROB LIEFIELD, com a presença dos amigos Daniel HDR, Rodjer Goulart, Guilherme "Sorg" Fonseca (Baile dos Enxutos) e Bernardo Cury ( ou o "falecido" Malandrox do MdM). Nós relembramos as nossas primeiras impressões da arte de Rob e darmos umas risadas dos erros e mais erros deste símbolo dos anos noventa dos quadrinhos que me fez pensar: "Já que ele desenha assim e tá no mercado então, aqui vou eu!"
     OUÇAM!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Falando de Stan lee e seus 90 anos!

Stan Lee é uma figura! Ele colaborou na criação da maioria dos herois da Marvel e fez muitas firulas por ai! Participei desse ArgCast que conta sua trajetória de erros e acertos! Também estão lá meus camaradas de Argcast, Fabiano "prof. Nerd" Silveira, Daniel HDR e Rafael "Algures" Rodrigues do MdM e Uarévaa! Confiram ai!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Problemas da Criacão #23


A beira do apocalipse dos quadrinhos 
Por Rogério DeSouza


 Realmente essa piada de fim de mundo rende. Isso começou com os Maias que por um senso de humor muito inteligente fez um calendário com tempo limitado para os estudiosos contemporâneos o encontrarem e especularem que esses espertos Maias previram o fim dos tempos.

 Das duas uma, se for o fim mesmo espero que seja rápido e indolor se não, os espíritos desses Maias se erguerão do túmulo e rirão das nossas caras.

  É; o fim está ai. Nos quadrinhos temos sinais claros disso, tenho ouvido isso desde a década de 90, desde o surgimento da internet e dos scans, da morte de Will Eisner, Sérgio Bonelli, Moebius, Joe Kubert, do fim das tiras do Calvin e Haroldo, da ascensão do mangá, da compra da Marvel pela Disney, da perda de inspiração de Frank Miller... Enfim.

  Atualmente, as trombetas do apocalipse dos quadrinhos têm soado muito desde o reebot da DC comics que gerou coisas como Before Watchmen e de tabela a saída da editora Karen Berger do selo Vertigo.
Eu não a conhecia, apenas as publicações que editava que não eram poucas, iam desde Monstro do Pântano até 100 balas. Karen é uma profissional muito bem quista em seu meio e sua saída da editora deu certa comoção aos fãs dos quadrinhos de qualidade adultos assim como artistas que trabalharam com ela.

  Muitos profetizam assim como os Maias de que este é o prenuncio do fim do selo Vertigo o que significa o fim das histórias em quadrinhos de qualidade, o fim das histórias em quadrinhos para muitos leitores. Pode ser o fim, enquanto aqui no Brasil a cooperativa de artistas independentes, denominada Quarto Mundo fechou as suas portas devido a inúmeros fatores, entre eles mudanças no cenário das HQs independentes e desequilíbrio de funções. Essa desgraceira toda só corrobora para que a piada Maia seja real e esta ao nosso alcance.

Sabem o que penso disso? Ao ver meu sobrinho com um ano de idade, constato uma coisa:

 Ainda há gente nascendo no mundo e eventualmente parte dessas pessoas vai aprender a ler, escrever ou desenhar, independente do que seja, vão ser consumidores ou criadores, mas nós não pensamos neles e sim no fim do nosso mundo passado, sem perspectivas por que o que tinha graça já passou para nós, velhos e rancorosos. Não temos paciência para transmitir o que nós aprendemos e gostamos adiante, desistimos dos consumidores de leite com pêra e ovomaltino. Talvez tenha sido nosso erro darmos tanto valor ao Jack Kirby e esquecemos os contemporâneos que ainda vivem fazendo o agora. Deixamos nossa “adultíce” afetar nossos jovens que zombamos por não terem vivido nosso tempo e ignoramos o deles. Admito que de maneira saudável seja até bom tirar sarro dos jovens e seus gostos, mas logo eles estarão na nossa posição de consumidor e criador e o que podemos fazer é indicar o caminho, se não o fizermos, o mercado o fará. Eu acho que por tais razões o fim (ou a piada Maia) esteja próximo de acontecer, muitos de nós já largaram deste mundo sem remorso deixando de sofrer a cada “calamidade”.

 Mas ao ler coisas como “Astronauta- Magnetar” ver iniciativas de quadrinhos como as do FIQ, a do site Jovem Nerd que surpreendeu lançando o álbum “Independência ou Mortos”, indicações de quadrinhos alternativos a prêmios e listagens mais diversas pouco fora de seu meio e grupos de artistas independentes que se juntam para realizar suas próprias obras, sem falar de diversas outras coisas. Depois disso tudo eu me pergunto se realmente é o fim.
Acho que talvez seja uma piada dos Maias ao qual posso dispor ao meu favor, pois tenho que fazer alguma sátira sobre o fim do mundo em meio a essa confusão e é ai que entra a questão da oportunidade. Coisas que editoras menores e artistas tem que enxergar e o público tem que conferir.
Mas perdemos nosso tempo “profetizando” o fim do mundo enquanto ele gira e os antigos Maias de uma forma ou de outra estão rindo de nossas amarguras.