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quinta-feira, 25 de julho de 2013

O gibi proibido


domingo, 30 de outubro de 2011

Reboot da DC segundo Watchmen

Em minhas longas "viagens mentais" acompanhando essas mudanças nos personagens da editora americana DC Comics detentora de Superman, Batman, Mulher Maravilha, Liga da Justiça e outros... Cheguei a uma metáfora gritante...

Watchmen.





Resolvi usar esses personagens como avatares, pois essa sensacional mini-série foi o divisor de águas dos quadrinhos de herois lá no meio dos anos oitenta. Assim como o autor Alan Moore, resolvi brincar usando a trama como metáfora do que esta acontecendo atualmente com a DC.



Aviso que apartir daqui tem Spoilers pesados sobre a trama original de Watchmen, se não leram e não querem estragar a surpresa, parem por aqui e vão comprar imediatamente essa obra (que já teve até um filme!!).




A metáfora começa na reunião dos vigilantes dos anos 60, onde o Comediante diz que não adianta um bando de mascarados fantasiados se juntar para resolver os problemas do mundo.








O Comediante neste caso, acha que é inútil os herois se reunirem para combater o mal fazendo pouco caso de seus companheiros sendo que ele é um deles. É o avatar do leitor tradicional de quadrinhos e que esta cansado das sagas em cima de sagas das HQs e fala mal de tudo que não gosta atualmente embora ainda leia quadrinhos de herois.















No outro lado temos Ozymandias, o homem mais inteligente do mundo que diz procurar a solução do problema. Este personagem, que na série é um bilionário, reflete as editoras/editores. Em outras palavras, ele que tenta resolver a questão da queda das vendas no mercado e bate de frente com o Comediante que vê que as coisas não são tão simples e dá as costas para Ozymandias...







Eis que Ozymandias planeja o "reboot" e o Comediante descobre perdendo o controle, não se conforma com a idéia pois não sabe o que vai acontecer se uma nova geração vai abraçar isso ou não. Ozymandias "o atira pela pela janela", pois não ha mais lugar para ele nesta nova visão.



Com a "morte" do Comediante deixa para trás Rorschach outro leitor das antigas muito seletivo com o que lê e quer saber o que esta acontecendo.















Coruja e Spectral são herois mais típicos e estão no meio da tempestade portanto fazem as vezes dos leitores mais comuns.




Dr. Manhattan é o ser mais poderoso da Terra com o poder de criar e mudar as coisas. Ele é nada mais nada menos do que o artista. Ele já foi uma pessoa comum (leitor) mas depois ele se tornou algo a parte (artista criador de quadrinhos).



Estoura o reboot.

Rorschach larga de vez os quadrinhos, pois não quer viver numa mentira constante, cansou de tudo.

Dr. Manhattan passou a se interessar pela humanidade. Não aprova e nem desaprova os atos de Ozymandias. E ajuda Rorschach na sua transição "matando-o", ou seja tirando-o para fora do mundo dos quadrinhos.


Coruja e Spectral não gostaram da grande tragédia que Ozymandias causou, mas não podem fazer nada. Ou seja eles são os leitores que leram e gostaram de umas cinco ou seis edições e continuam colecionando, mesmo tendo que engolir a mudança.

Ozymandias cole os bons frutos de seu estratagema que atraiu novos leitores, mas que "matou muitos inocentes" durante o processo embora se sinta seguro para prosseguir.

Mas e o futuro? Será que o mercado vai se estabilizar? Será que virão novos leitores?

Bom, pouco se sabe embora especulem muito.

Só sabemos que Rorschach deixou o seu diário para trás e pode ser uma metáfora para que se caso as coisas não derem certo, vai acontecer tudo de novo...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Problemas da Criação #04



Watchmen deve continuar???

Bem, nesses dias encontrei um amigo e falamos de Watchmen. Ele havia alugado o filme e parte do motion comic da obra (Já que o álbum, hoje, custa os olhos da cara!). Daí, ele questionou o porquê o autor da obra, Alan Moore, não querer fazer uma continuação deste trabalho.
Pensei em dizer algo como: Não! É uma obra única! A história não pode ter uma continuidade porque é uma trama que se completa mesmo que aparenta ter ganchos e deixar espaço para especulações, pois é assim que o escritor quer!
Mas me peguei num impasse, eu tenho o habito de criar muitas histórias para meus personagens, ou seja, enquanto puder eu sempre farei histórias deles. Não me contentaria em fazer uma única edição do Dédis, por exemplo, se ainda tenho algo a falar sobre o personagem. Como poderia pensar diferente?

Coincidentemente, li uma matéria do Universo HQ sobre o interesse da editora DC Comics em continuar a obra do barbudo, sub sua supervisão ou por conta própria (O que é mais plausível considerando que o autor tem certa divergência com a editora.).
O medo dos fãs é que saia algo como Cavalheiro das Trevas 2 (em breve falarei sobre esta “caduquice”) uma continuação abaixo das expectativas, desprezando a essência da obra original e se apoiando nas vendas e reciclagem desnecessária da idéia.

Ok! E se os realizadores de Watchmen Alan Moore (roteiro) e Dave Gibbons (desenhos) resolvessem fazer esta continuidade (ou prequel) de sua obra? Sairia algo de bom ou ruim disto? Se sair bem, ia ser uma agradável revisita a velhos amigos que não víamos há anos, senão, seria um significativo de que Alan não tava muito afim e o fez para ganhar algum dinheiro para prosseguir com sua vida pacata na velha Inglaterra.

Em minha opinião atual, acho que gostaria de ler mais histórias sobre Rorschach antes da mini-série ou indo mais para frente como seria as aventuras do Coruja e da Espectral. Talvez ir muito além em viagens existenciais do Dr. Manhattan após os eventos da história, indo a lugares fora da imaginação mundana.
Não sou desfavorável a continuações desde que o autor tenha algo de novo para contar sobre suas criações. Acrescentar alguma coisa a história, tomar um novo rumo na vida dos personagens até o seu real final (ou seja, até a morte!).

Se a DC realmente quer fazer esta continuação sem os autores originais, terei pena dos artistas que serão contratados para este oficio, além da pressão de fazerem jus a obra que para muitos é considerado um dos maiores clássicos dos quadrinhos, tem que enfrentar a translocada e esquizofrênica comoção negativa dos fãs. Boa sorte a eles...
Quando pensamos numa história, criamos um inicio, meio e fim. Mas isto é relacionado á história e não aos personagens que em casos específicos tem seus finais em aberto ou um passado pouco explorado despertando a imaginação do leitor.

Imagine a série de TV Star Trek (Jornada das Estrelas) que acabou na terceira temporada deixando muitos fãs ansiosos por mais histórias a ponto de alguns criarem suas próprias temporadas em fanfictions em seguida vieram os filmes para o cinema e uma nova geração.
Quem não conhece o universo expandido de Star Wars, que se passam antes das triologias e depois do Retorno de Jedi? Os seriados Buffy e Angel (criados por Joss Whedon) tiveram temporadas extras em quadrinhos.
Sem contar que obras clássicas como dos Três Mosqueteiros tiveram mais duas continuações feitas pelo próprio autor.

Concluo que muitas histórias são passiveis de ter um prosseguimento ou uma revisita mais profunda sobre um fato passado na trama, basta o autor ter novas idéias e não se deixar mover pelo ego, pressão dos fãs, pressão dos editores, ambições financeiras, etc... É questão apenas de contar uma nova história com um personagem que já trabalhou antes ou prosseguir com competência o trabalho alheio.

Como diz o Dr. Manhattan no final de Watchmen:

“Nada chega ao fim. Nada.”

quarta-feira, 11 de março de 2009

Debiloid's Watchmen




Zack Snyder tem culhões...

Só pelo fato de fazer este filme já é um ponto a mais. E deixá-lo no mínimo bom, já aumentou o meu conceito sobre o diretor.

Watchmen é considerado uma das maiores obras dos quadrinhos e filmá-lo era uma incógnita, tanto por causa de fãs mais exautados e céticos quanto a adaptações.
Mas não podemos esquecer que Watchmen é uma história e tem personagens carismáticos, portanto é a grosso modo adaptável.

O filme já me empolgou no começo, aquela musica do Bob Dylan e a passagem dos Minutemen é inesquecível.

Gostei muito das costuradas no roteiro e a troca de algumas falas dos personagens, me surpreendeu e ainda deu-me uma outra visão aos fatos da Graphic Novel.

Quanto aos personagens, gostei da maioria:


Comediante, o ator eu já conhecia do seriado Supernatural e ficou bem caracterizado, só senti falta da mascara sado-masoquista que ele tinha nos quadrinhos devido ao corte que ele sofreu no vietnam que foi muito mais profundo.

Dr. Manhattan (ou Dr. Hollywood como um amigo meu apelidou...), sua aparição em CGI para mim é justificavel, pois ele é uma presença transcendental (ou fora da casinha) e ha nudez do personagem além de sua importancia na trama ter de certa forma aumentado.

Coruja 2, me simpatizei pelo personagem mais no filme do que no gibi. Não acho que ele encher os caras de porrada, seja inverossímel se compararmos na HQ eu não vi apanhar de nenhum marginal lá.

Espectral 2 muito gata! A mudança de uniforme foi plausível. Ela é gata pra caramba assim como sua mãe! Mas achei sua interpretação mediana em certos pontos.

Ozymandias, o achei mediano também. Esperava alguem com mais imposição, nada contra o ator é claro... Mas deu pro gasto e não comprometeu a película.

Agora... Rorscharch foi foda!! Cara... Cuspido e escarrado! Tem que ganhar algum prêmio esse filho da mãe, tipo MTV movie awars... ele merece!

Sobre as mudanças:

Para quem leu a HQ pode causar certa estranheza e de fato é estranho, mas como já li o final da história, achei acertado neste ponto. No entanto, as consequencias e o significado continuaram os mesmos.

Bem, no geral o filme foi muito bom, que me perdoe Alan Moore e o deus cobra dele...



Semana que vem, alguem em especial vai fazer comentários sobre a obra de Alan Moore e Dave Gibbons.