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terça-feira, 1 de maio de 2012

Bem cotada para o papel...


E não esqueçam:

Ouça agora!

E...

 Confira aqui o regulamento!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Problemas da Criação #17-A


Menina não entra - Parte1



Por Rogério DeSouza





Certa vez, eu vi um filme chamado Ultravioleta cuja protagonista é uma mulher meio vampira com habilidades sobre-humanas. O filme não era dos bons, pois pecava por valorizar mais o visual do que a história propriamente dita. Nesta mesma época, eu resolvi fazer uma história, não vem ao caso contá-la aqui, mas o que posso adiantar é que isto foi motivado pelo fracasso não só dessa, mas de outras películas de ação protagonizada por mulheres.
Mulher e ação não combinam é o que diz o público em geral, ou não?


Vejamos assim:
Anos 70, discoteca, pós-hippie, punk e o feminismo entrando forte no cotidiano refletindo nas séries de TV americanas: Police Woman, As Panteras, Mulher Biônica e Mulher Maravilha... De repente, acabou.

Depois, nos anos oitenta tivemos um “bum” dos filmes de ação protagonizado por homens chamados “brucutus” como Stallone, Arnold Schwarzenegger, Chuck Norris e outros. Era uma época muito divertida onde existia o exército de um homem só, passando por cima de todos os inimigos como se passeasse pelo jardim.
No meio daqueles caras musculosos sem camisa, não havia espaço para “elas” que se contentavam a serem salvas do perigo. Tinha um seriado de TV nesta época chamado Dama de Ouro (Lady Blue, no original) cuja protagonista era uma policial chamada Katy Mahoney que metia bala nos bandidos sem piedade. A série teve apenas 13 episódios infelizmente.

Também teve o filme Guerreiros de Fogo, protagonizada pela atriz Brigitte Nielsen que faz o papel da guerreira Red Sonja, personagem literária e dos quadrinhos, também aparece neste filme Schwarzenegger como parceiro da heroína e bem destacado nos cartazes do filme que não foi bem para variar.

A única representante bem sucedida nesta época é Hellen Ripley no segundo filme da franquia Alien, dirigido por James Cameron (Que anos mais tarde transformaria a acuada Sara Connor numa corajosa combatente em Exterminador 2) .

Qual o problema de mulheres não emplacarem em filmes de ação?
Bom, segundo estudiosos as mulheres fisicamente são diferente dos homens, tendo inúmeras limitações em decorrência de sua fisiologia característica com distúrbios de temperamento e hormonais...
Sinceramente, acho isso uma desculpa. É machismo puro e simples. Nossa visão da mulher é daquela linda princesa de pele delicada e aparência majestosa (Pra não dizer sensual ou gostosa, ok?) e pura que inspira poetas e causa paixões. Ninguém associa isso a alguém capaz de encher um homem de pancada e em pleno inicio do século XXI estamos engatinhando para mudar isso.
Um sinal de mudança surgiu nos anos noventa com a volta das séries de TV: Buff, a caça vampiros , Joss Whedon nos ensina que as mulheres podem dar uns tabefes nos mal feitores de vez em quando. Mas o maior símbolo desse gênero é Xena, a princesa guerreira, estrelada por Lucy Lawless que fez grande sucesso na mídia nos anos noventa, finalmente uma protagonista feminina munida de espada lutava a altura dos brucutus de épocas passadas que estava em franca decadência. Nem mesmo a referencia ao lesbianismo diminuiu o sucesso da série.

Enquanto isso no cinema, lar dos filmes de ação havia lampejos de que nem sempre os homens partiam pra cima dos mal feitores. A exemplos de Maquina Mortífera 3, Nikita, filmes chineses, etc... Houve alguns filmes de 007 em que o espião britânico teve parceiras que estavam em sincronia com ele quando for para atirar e derrubar inimigos.
Já nos anos 2000 a coisa estourou de vez com o filme que adapta o seriado das Panteras (Charlie’s Angels), antes disso víamos Carrie-Anne Moss dando aquele chute da garça em 360° na cara de um guarda no memorável filme The Matrix.
Na tangente, temos Tomb Rider, Anjos da Noite, Aeon Flux, Resident Evil e participações explosivas em filmes como Demolidor (Elektra que teria um filme solo depois), Tigre e o Dragão, X-men 1 e 2 (Mística e Lady Letal), Exterminador do futuro 3 (a Terminatrix)... Sem falar um caso à parte chamado de Kill Bill, filme de Quentin Tarantino estrelado por Uma Thurman que faz um papel de uma noiva ex-assassina que passa se vingar de seu antigo chefe Bill (David Carradine) após ele ter orquestrado uma chacina no ensaio de seu casamento.
Embora Kill Bill tenha tido um sucesso relativo, a maioria dos filmes de ação com mulheres emplacaram muito pouco, embora tivessem suas relativas continuações ainda são colocadas numa categoria abaixo.
Sucker Punch, último filme dirigido por Zack Snyder, sobre uma jovem num manicômio vivendo num mundo surreal e cheio de ação em sua mente para escapar do lugar junto com demais detentas. O filme, segundo dizem tem um visual lindo com bastantes cenas dinâmicas, tiros, lutas... Mesmo assim não empolgou o público, nas bilheterias.

Seria culpa das meninas guerreiras? Creio que não totalmente... Muitos desses filmes pecam nos roteiros e exageros estéticos (até aceitáveis se fossem no contexto) e por isso contribuem para que as garotas não engrenem como heroínas de filmes de ação.
Nossas garotas precisam de uma seqüência de filmes com bons roteiros, talvez ajude a minar nosso preconceito diante do “sexo frágil”...

VEJA A PARTE 2 Onde falarei das heroínas nos quadrinhos, animações e mais detalhes sobre este assunto tão abrangente.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Brincadeiras modernas



Lembrando: DEBILOID'S, O EVENTO Á VENDA!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Problemas da criação#10





ISTO É UMA MERDAAAAAA!!!
Por Rogério DeSouza

Sentiu o ódio no titulo, não é?


Bom, começo declarando que tenho um gosto musical muito eclético. Muito, mesmo. Gosto desde Roxette até Radiohead, de Oasis até Blur, de Raul Seixas até Mamonas Assassinas e por ai vai...
Difícil definir meu gosto musical, pois me ligo mais na música em si do que o músico ou em outras palavras, se gostei da música, esta no meu playlist. Se uma banda ou músico tem bastante musicas que eu ache bacanas compro seu CD ou baixo suas musicas.
É mais fácil saber o que não gosto: PAGODÃO, FUNKÃO, SERTANEJO e AXÉ. Mas não se preocupem, amigos que gostam dos gêneros, eu não os ODEIO.
Já vi pessoas se sentirem incomodadas por ouvirem esses tipos de musica em um ambiente (que nem sempre o volume está tão elevado), sinceramente às vezes me pego nesta situação. Aos gêneros musicais que me referi, digo apenas que o “pagodão” citado é o pagode mais popular, os que mais aparecem na mídia, quanto ao funk, sou adepto do velho e bom James Brown e não esses de letra exageradamente obscena. O Sertanejo até respeito pela sua ligação com o pessoal do campo, mas não é um gênero que me cative muito, assim como Axé cuja sua função apenas se limita a fazer grupos de pessoas dançarem a exaustão, para mim não serve para se ouvir no mp3 por exemplo. Mas são gêneros muito, mas muito populares e alvo de muito, mas muito ódio.
O motivo esta num misto de sua qualidade não ser das melhores e uma galeria de admiradores muito grande. Muitas vezes esses fãs exaltam seu gosto musical ouvindo suas musicas em seus aparelhos de som em alto volume sem medir o gosto das pessoas a sua volta, como conseqüência a irritação se volta para o gênero musical, pois algo que poderia ser ignorado é imposto aos seus ouvidos sem a sua concessão. E como é popular, o gênero domina grande espaço da mídia, sobrando pouco espaço para outros.

Bem, esse texto surgiu, após reler “problemas da Criação 07” onde faço a seguinte pergunta ao leitor:
“Você odeia mais Naruto ou odeia os fãs de Naruto ou simplesmente odeia a popularidade em cima de Naruto?”.

Posso estar enganado, é claro, mas o fato de odiar um gênero cultural a ponto de perder a compostura origina da popularização exagerada do mesmo e não do gênero em si. A pessoa se sente ofendida pela maioria que impõe seu gosto sobre o dele, mas geralmente não é a intenção deles e sim do mercado.
Saindo um pouco da música, nos quadrinhos, os mangás têm muitos detratores. Isto devido às editoras tentarem adaptar os seus personagens não mangás ao gênero (banalizando-o), atraindo o mesmo público. Isto enfurece os fãs tradicionais que chamam o gênero de “modinha” fazendo pouco caso dos “otakus” (pessoas que gostam de mangas, animes e cultura japonesa em geral). Mangá, para quem não tem idéia, nada mais é do que os quadrinhos feitos no Japão que é bem diversificado em matéria de conteúdo, assim como sua arte característica e enquadramento dinâmico, muito diferente dos comics americanos por exemplo. O irônico é que os fãs de mangá pensam quase o mesmo dos fãs de outros gêneros.
Muitas vezes o ódio não é voltado a um gênero e sim a um personagem, história, banda, escritor, desenhista, etc...
Vejamos Harry Potter, um jovem mago vindo da literatura juvenil é muito odiado assim como é amado, o motivo de se voltarem contra o personagem além de sua popularização atrelada a uma qualidade mediana de suas histórias é pelo personagem ser considerado um suposto plágio de Tim Hunter da série Livros de Magia da Vertigo/DC comics, também é um jovem mago com as mesmas características físicas de Harry. Neil Gaiman escritor da série da Vertigo, não acredita que a criadora de Harry Potter (J. K. Rowling) tenha plagiado Tim Hunter, mas vai convencer os fãs de Livros de Magia...
Hoje o maior causador de ódio é Crepúsculo, sobre o romance entre uma garota e um vampiro, que brilha ao sol ao invés de virar cinzas. Essa visão diferenciada da escritora Stephenie Meyers sobre vampiros e lobisomens (além da sua escrita) vem causando ódio e escárnio entre os fãs do gênero.
A incompetência e deficiência do autor também chamam a atenção, pois como desenhistas do tipo Rob Liefield estão no mercado enquanto artistas mais competentes nunca conseguem uma chance digna? Por que diretor Uwe Boll consegue fazer adaptações cinematográficas ruins de Vídeo games por tantas vezes? Ai a indignação é justificada, mas apesar disso eles continuam...


Pior é quando um artista, outrora competente, criador de obras cai de nível. Como o caso de Frank Miller, Jeph Loeb, John Byrne, George Lucas, Michael Jackson (que voltou aos bons olhos do público após sua morte)... O público é implacável e de memória curta...

Outro capítulo curioso é o ódio a um determinado personagem, isto é, um ser fictício. Muitos deles são em parte erros de abordagem do autor que tem certo “carinho” por sua criação e o mantém. Outros, considerados ultrapassados e inúteis são mantidos por sua importância histórica.
Em minha opinião acho esta modalidade de “odiar personagens” um pouco tola, basta apenas mudar ou rever o conceito do mesmo, pois diferente de uma pessoa ou gênero, isto pode ser melhorado.

Cito aqui personagens como Robin, Jar Jar Binks, Aquaman, Anjo, Jimmy Olsen, Superman, etc...

Aos de gosto seletos...

Cada um tem seu gosto e como dizem: “Gosto não se discute”, mas outros rebatem dizendo que “Gosto não se discute... Se lamenta”. E é isso, afinal como as pessoas podem não possuir o meu bom gosto? São todos tão errados assim? Como podem ver aquele filme, escutar aquela música, ler aquela porcaria de livro? Por que existem poucos de nós?
O resultado é que o individuo se "isola" em seu mundo, com seu pessoal onde se sente bem, distante daqueles débeis conformistas modistas.
É notório para você que se sinta assim, possa estranhar, mas o oposto também sente o mesmo. Entenda que nem todas as pessoas têm as mesmas preocupações e dilemas que vocês... Veja o caso do comentarista e cineasta Arnaldo Jabor com relação ao elogiadíssimo filme Batman o cavalheiro das Trevas, o homem tem uma visão tão intelectualizada e engajada que faz pouco caso do que para muitos é uma obra cinematográfica de ação, ele estreitou sua visão no que ele conhecia e de como ele vê a vida, assim como Dioclécio Luz com relação com a Turma da Mônica.
Ambos não parecem entender que há certo relaxamento da realidade em que vivem, despreocupação da realidade dura, pois por que você acha que sua mãe vê novela? Você a acha tola por isso? Por que seu pai ouve Só pra contrariar após chegar ao trabalho? E sua irmãzinha guarda gravuras de Crepúsculo? E será que eles não podem se sentir o mesmo desprezo pelos seus gostos assim como você sente com os deles?


E você consumidor de coisas por demais populares...

Entendam que existem seguimentos culturais mais abrangentes aos quais podem parecer chatos ou coisa de maluco, mas tem tanta importância quanto as suas musicas e programas dominicais. Entenda por que aquele seu amigo não quer ir para aquele pancadão ou seu namorado detesta vampiros brilhantes. Não é necessário você se estender em textos longos como este para explicar sua preferência basta apenas dizer:

Gosto disso, porque para mim, é legal.

Não se sinta culpado por gostar de coisas de pouca expressão cultural ou ofendido por ser acusado disso, apenas não sufoque as pessoas com suas preferências e vice versa.


Aos artistas.
(a quem dedico totalmente este texto)

O artista tem que ter a noção que não agradará a maioria das pessoas, aceitar criticas construtivas e ouvir as destrutivas (com cautela, afinal ninguém tem sangue de barata!), tentar melhorar ou expor suas dificuldades, se abrir ao público, admitir erros e procurar não repeti-los (como sempre falo, aliás). Como disse em outra ocasião:

O público é frio e cruel, não esta nem ai para você, não vão te ajudar ou dar conselhos, apenas te aceitar ou te rejeitar. Eles não aceitam erros porque sofrem com eles.

Tente não seguir modas, mas trabalhe com elas, brinque. Se for inevitável crie coisas alternativas (afinal a existência da Turma da Mônica Jovem não extinguiu a turma tradicional).
Cuidado com a superexposição, embora isso possa colocar o nome de sua criação em evidencia pode cansar o público.



Como autor iniciante, procuro agradar quem eu puder, pois é praticamente impossível “agradar Gregos e Troianos” ou manter a qualidade de trabalho por muito tempo. Já digo desde agora que não sou do tipo que busca originalidade, nem procuro o sentido da vida, tenho ambições de viver da minha arte, apesar das dificuldades pessoais e financeiras. Vou procurar melhorar meu trabalho e não incomodar muito. Mas se eu errei, errei. Simples.

Todos nós queremos nosso espaço, uns querem iluminação outros querem apenas se divertir enquanto outros querem o meio termo.

Temos que conviver com isso.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Problemas da Criação#03


Como fazer uma adaptação de uma HQ para o cinema?
Bem, eu indubitavelmente gosto tanto de quadrinhos quanto de cinema. Nos últimos anos, ambas as mídias ganharam certa aproximação. Isso começou com Superman - O Filme (1978), outrora esse nicho de basear hqs se restringia a seriados de matinês dos anos 30/40 e seriados televisivos. Depois do sucesso do homem de aço na tela grande e suas continuações, em 1989 veio o primeiro filme do Batman dirigido pelo excêntrico Tim Burton que foi um sucesso apesar das criticas com relação da escolha do ator para o papel do homem morcego. Assim como Superman, Batman teve mais três seqüências que decaíram em qualidade. Na tabela tiveram filmes baseados em HQs menos populares como o sensacional O Corvo (ultimo notável trabalho de Brandon Lee), Rocheteer, O Sombra, Dick Tracy e outros caso tenha esquecido.
Em 1998, um modesto personagem da editora Marvel chamado Blade fez bonito nas bilheterias dando uma escalada de filmes baseados nos quadrinhos da editora como X-men, Homem-Aranha, Demolidor, Hulk, Quarteto Fantástico. Independente da qualidade, os filmes baseados nos herói Marvel abriram os olhos de Hollywood quanto ao filão quadrinhos nos dando filmes como Hellboy, American Splendor, Asterix, Estrada para Perdição, Batman begins.
Hoje a Marvel criou um estúdio próprio para adaptação de seus personagens para o cinema, sem falar que a empresa foi recentemente adquirida pela mega conglomerado Walt Disney Company, num investimento de bilhões. Já a concorrente da Marvel, a DC comics (detentora de Batman e Superman) que desde os anos 70 pertence a Time Warner, começou a reavaliar suas futuras adaptações cinematográficas. Outros estúdios procuram por material mais autoral com potencial para criarem grandes filmes.
Mas apesar dessa avalanche de filmes baseados em HQs, tem muita coisa de qualidade duvidosa ou com queda da mesma nas seqüências. Lendo inúmeras criticas a respeito de filmes baseados em HQs, tomei a liberdade de criar algumas dicas de como fazer tais filmes. Pode servir também para filmes baseados em livros ou vídeo games (que realmente, estão precisando!).



1- Leia a HQ
Antes de se aventurar, numa adaptação cinematográfica um dos princípios básicos é ler a obra e não uma única vez é claro. Tenha a idéia do que se trata a história, quem são os personagens e a ambientação.



2-
Ouça quem lê
Aquele que costuma ler a obra deve ser levado em consideração. Se você já for um leitor e fã, já é meio caminho andado. Mas sempre é bom ver outras visões diferentes da sua. Mas tenha cautela, pois existem fãs muito radicais e que não conseguem ponderar sobre as dificuldades de uma adaptação.




3-
Ouça quem fez

A participação do autor da obra, sempre que possível, é importante para o processo criativo podendo muitas vezes acrescentar a obra e ser um bom apoio para manter a fidelidade sobre ela. Muitas vezes isto pode não ser possível, pois varios autores deixam os direitos aos estúdios sem ao menos se envolverem na parte criativa ou por simplesmente não estarem vivos. Visto estes empecilhos, recorra sempre aos dois primeiros quesitos.





4-
Busque a essência

Se esta a par dos três primeiros quesitos, então esta próximo da essência. Procure colocar elementos familiares na obra como personagens, lugares e falas marcantes.




5-
Tenha coerência

Tenha sempre noção que às vezes coisas que funcionam numa mídia, nem sempre funcionam em outra. Como estamos falando de uma adaptação são necessárias algumas mudanças, como características físicas e psicológicas de personagens, ambientação mais realista ou contemporânea, etc. Deve-se levar a compreensão também para os fãs que muitas vezes exigem a total fidelidade da obra.




6-Use suas idéias, mas não divague nelas

Você tem um pensamento divergente a obra e quer usá-la. Tente ajustá-la a essência da mesma acrescentando ou reinventando conceitos. Mas se atenha ao parágrafo da coerência. Não exagere, embora o filme seja seu você esta lidando com um mundo já pré-concebido e com fãs ansiosos. Ao pender os seus pensamentos sobre a obra você corre o risco de cometer erros descaracterizando-a sem necessidade.





7-O roteiro
É o que qualquer filme que se preze deve ter, sendo adaptação ou não . Um roteiro é a alma do filme e deve andar de mãos dadas com a estética. Seguindo o que fora dito nos quesitos 4, 5 e 6, ajuda bastante na elaboração de uma história.




8-Elenco


Isto pode variar bastante. A semelhança do ator com o personagem pode não contar tanto, considerando que podem ser usados artifícios como maquiagem ou efeitos digitais se caso o personagem for muito caricato. Por outro lado, se o papel pedir, não custa nada procurar alguém que possua o biótipo que se case com o personagem. Deve se evitar atores muito famosos para os papéis principais (com exceções) e também atores com nenhuma experiência cinematográfica ou teatral que o seja (cantores ou celebridades em geral) a menos que sejam feitos testes bem apurados.
A melhor opção é escolher atores não tão famosos e que já tenham atuado antes em outros tipos de filmes. Como disse, a escolha de elenco é variável, passível de exceções e é necessário testar o casting antes assumirem os devidos papéis.


9- Aos produtores e executivos

O cinema é um mercado, isto é fato. O investimento em um filme é alto e arriscado e para garanti-lo é necessária intervenção executiva...
Pois bem, este é um dos principais problemas de uma adaptação cinematográfica Hollywoodiana atualmente. Para se ter uma idéia, toda a essência de um personagem pode ser modificada para se adequar a algum modismo do momento ou atender um público maior que não conheça o personagem. A condição de ser o financiador e de ter pouquíssima familiaridade do processo de criação ocasiona inúmeros problemas de coerência e abuso indevido do visual estético do personagem, prejudicando o roteiro. O resultado vem desde a rejeição por parte dos fãs da obra, a indiferença da critica especializada e provável baixa renda na bilheteria. A solução viável para isso é ter uma ligação maior entre a parte executiva e a criativa e que ambas entrem numa certa afinidade para que tudo ocorra bem. Leve em consideração os quesitos anteriores e entenda o público em geral.



10- O equilíbrio

Tudo que é pregado nesta lista é questão de saber utilizar a linguagem para tornar a adaptação não só atrativa para quem a conhece, mas para um público que nem chegou a conhecê-la ainda. Divirta, mas não subestime a inteligência das pessoas, pois tenha em mente que o público merece qualidade e com certeza isto será recompensador. Também não pregamos uma adaptação absolutamente perfeita, o que seria um pensamento tolo. O que se procura fazer são filmes agradáveis cerebrais ou não que contagie o público. Aja com calma, pondere o que vai fazer, consulte quem precisar, exponha suas idéias e limitações.



Se você aprovou estas dicas, gostaria de um favor: Passe a diante. Traduza para o inglês se necessário ou faça comparações com filmes em seus blogs, espalhe essa idéia. É uma alternativa diferente de expor sua insatisfação quanto a má retratação de seus personagens prediletos no cinema. Quem sabe alguém lá de Hollywood não se sensibilize? Bom! Sonhar não custa nada, mas a perseverança é fundamental neste processo.
Desculpem se pareço pretencioso, ok?