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domingo, 22 de novembro de 2015

Preferências televisivas culturais


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Problemas da criação#09



O politicamente correto e o moralismo matam o humor
Por Rogério DeSouza




Há algum tempo atrás, assistia todos os sábados após a meia noite o Adult Swim, um bloco de desenhos animados voltado para o público adulto do canal pago Cartoon network.
Sem explicação alguma, o programa desapareceu e nunca mais o vi. Tentei achar respostas para isso, mas nenhuma foi me dada.
Pois bem, Adult Swim mostrava animações de humor com teor adulto, não tinha nada demais em seu conteúdo, apenas insinuações sexuais e alguns palavrões. Mais tarde, vi um desenho do Pernalonga em que reparei que seu final foi cortado, nele, o coelho e seu inimigo naquela ocasião fazem “roleta russa” após perderem uma eleição. E ai senti que algo estava errado, muito errado.
Vocês já viram o programa do Didi atualmente? Bem, nem sempre foi assim, na época dos Trapalhões era muito mais engraçado. Neste período dourado, o saudoso Mussum dizia coisas como “Quero morrer pretis! Se isso não for verdade!” a nota é que o Mussum é negro... Ops! Afro-descendente!
Nossa! Isso era engraçado, o humorista avacalhando a própria raça coisa que hoje em dia não se vê com freqüência em programas mais populares.
Hoje os remanescentes dos Trapalhões vivem de piadas bobas, previsíveis e contidas, pois seu público mudou infelizmente a transição na minha perspectiva, ficou a desejar (claro entre uma eventual risadinha e outra).


As lições que se transmitem em desenhos animados, geralmente voltados para as crianças, são introduzidas nas tramas de maneira maniqueísta e forçadas o que compromete o valor da história em relação a querer ensinar algo.
Isto acontece em novelas, por exemplo, vi uma cena em que a personagem paralitica tenta entrar num ônibus adaptável e se segue uma cena tão didática quanto uma propaganda do ministério da saúde... Constrangedor no mínimo.
Esse tipo de coisa não ajuda em nada, tanto em transmitir uma mensagem, quanto à trama da novela.

Os desenhos animados americanos estão ficando para trás dos animes japoneses exatamente por essa questão. Por que um herói vai usar uma arma se não vai matar ou ferir o adversário?
Nos anos oitenta, achava ridículo o fato dos G.I Joe atirarem nos Cobras e todo mundo sair ileso enquanto aviva minha lembrança de Pirata do Espaço (Groizer X) e Patrulha Estelar (Yamato) onde as naves explodiam e os pilotos raramente saiam vivos de lá.
Mas nem sempre isso ocorria nas animações americanas, Johnny Quest era o melhor exemplo, aliás grande parte dos heróis da Hannah – Barbera da época tinham tramas mais densas onde os antagonistas tinham finais trágicos. Bons tempos eram aqueles, mas precisamos proteger nossas crianças, não é verdade?
Protegê-las das mentiras do Pica-pau, da violência de Tom e Jerry, da malicia do Pernalonga... Meu Deus! Isto é uma bobagem!
É humor! Politicamente correto não combina com o humor, pois o limita e muito. Quer proteger seu filho? Veja TV com ele! Eduque-a você mesmo!
É claro que para termos uma sociedade correta é necessário limites, mas temos que aprender a rirmos de nós mesmos, aceitar nossos defeitos como o "sarará" que vos escreve que tem uma voz que não condiz com a região onde mora...
He-man poderia ser um ótimo desenho, pois para mim havia certa profundidade entre os personagens... Sabia que a rainha, mãe do herói, era uma astronauta da Terra? Pois é, esse tipo de coisa que me atraia para aquele desenho cujo no final sempre tinha uma lição de moral no final de cada episódio e era isso que muitas vezes atrapalhava trazendo uma incomoda incoerência maniqueísta ao ritmo da história forçando uma situação. Claro nem todos os episódios eram assim.
Ah! Thundercats também tinham esse devaneio moral de vez em quando... Bem, não são exatamente animações com humor, mas é um exemplo.

Mais adiante, Simpsons e Família Dinossauro são exemplos de como uma lição deve ser transmitida com o humor, de maneira acida e que não zombe da inteligência do telespectador.

Não ponha o politicamente correto e moralismo acima de sua história. Deixe o didático para vídeos educacionais, se concentre na trama, não force a situação, deixe-a fluir.
Um personagem pode fumar chamar outro de “crioulo”, ficar irado, dizer palavrão, até matar... São as conseqüências de seus atos que levarão o espectador a um dilema moral ou em outras palavras a pensar nele.

Bem, voltarei a falar mais sobre esse assunto adiante.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Abertura de desenhos dos anos 80 parte 1

Estava lá eu no fim de semana, mexendo na internet, quando me peguei cantarolando uma música de um desenho antigo da minha infância que era este:



Encontrei como sempre no You tube. É a animação D'artagnan e os Três Mosqueteiros que me marcou a infância, foi uma das melhores adaptações do conto de Alexandre Dumas que já tinha visto. É uma produção Espanhola e Japonesa ( Só podia...). Para mim a trilha em português é sensacional!

Depois fui atrás de outras aberturas...

Pole Position


Achava bacana esse desenho, bem da época em que os super veículos dominavam a TV tipo Super Máquina, Aguia de Fogo, Moto Laser...

Este outro dispensa apresentações.


A Rede Globo era muito boba e não deixava ver esta abertura maravilhosa dos gatos trovões, só anos depois no SBT que pude ver na íntegra.

Tinha casos em que a melhor parte era a abertura mesmo.
M.A.S.K



Era uma série mediana, acho que por causa do pirralho e seu robô, mas de qualquer forma essa abertura me empolgava muito.

Me surpreendi quando vi essa aqui de novo...
JEM


A qualidade da animação dessa abertura é muito boa ao cotrário do miolo, como sempre, sem falar da trama tipo "novelinha" e as musiquinhas chatas (nunca as ouvi em inglês ao contrario da abertura que ouvia no fechamento esperando pelo desenho melhor que vinha a seguir...) no entanto outra coisa que ouvi falar recentemente desta série animada pra meninas é que foi co-produzida pela Marvel e saido de uma idéia da MTV da época. Rotoscopia bem feita, glam-rock na veia... Anos oitenta... Tirando um pouco de minha hipocrisia, até cheguei acompanhar uns episódios, mas as musicas eram muito chatinhas.